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Violência obstétrica no Brasil

¨Ele riu de mim, me cortou, usou fórceps e me tocou 5 vezes em uma hora¨, diz mulher que denuncia violência obstétrica em BH (GLOBO).

O filho de Sabrina Carvalho teve edemas na cabeça. Mesmo com lei estadual que assegura o direito ao parto humanizado, ela teve que procurar três delegacias para conseguir registrar boletim de ocorrência.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o médico faça um toque vaginal na parturiente a cada quatro horas. Sabrina ainda foi obrigada a ficar deitada durante o parto, posição que ela havia recusado em seu plano de parto.

“Foi uma experiência horrorosa, de violência e desrespeito. Fiquei pedindo perdão para o meu filho e o médico ainda disse que eu estava sendo ridícula”, disse a mulher que estava acompanhada do marido, da doula – profissional que presta assistência à gestante durante e depois do parto – e de uma fotógrafa.